The XI meeting of the Reunião de Antropologia do MERCOSUR (RAM) saw 21 symposiums, 128 panels, and 40 roundtables take place in Montevideo, Uruguay, from 30th November to 4th December, 2015.

I convened a panel with Dayana Zdebsky de Cordova of the Federal University of São Carlos (UFSCar) entitled 'Arte e Antropologia: Novas abordagens, novas relações'.

The panel departed from the following context:

In 2013, the Museu de Arte do Rio was inaugurated at the heart of the city’s Porto Maravilha regeneration programme. Financed partly by the state, and partly by the Roberto Marinho foundation, it represents a part of the Ministry of Culture’s 2015 budget of R$ 2.6 billion. Shortly after in 2014, Christie’s contemporary art auction raised an astonishing $852.9m, an indicator of the strong performance of contemporary art. Not only has the widely forecast ‘end of art’ (Belting 1987, Danto 1986, 1995) failed to materialise, but art has increasingly spilled beyond the refined spaces of elite neighbourhoods and the auction houses for the super-rich. Whether it’s Os Gemeos’ graffiti on Avenida Paulista, the Occupy movement’s ‘bat signal’ being projected onto the Verizon building in New York, or the recent coverage of ‘rolezinhos’ being conducted by black artists in private art galleries, new forms and engagements with art generate fierce debate in all spheres of social, economic, and political life. Are these controversies connected to aesthetics and therefore ethics? Or has art succumbed to nothing more than spectacle and money? And what, if any, is the relation of contemporary art to the political?

To read a report by Cauê Kruger on the panel, held over 3 days, with 28 speakers,
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A XI Reunião de Antropologia do Mercosul (RAM) aconteceu de 30/11 a 04/12 em Montevidéu, Uruguai e integrou 21 simpósios, 128 grupos de trabalho, e 40 mesas redondas. Com minha colega da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estava com a proposta de um grupo de trabalho, o GT111, intitulado ‘Arte e Antropologia: Novas abordagens, novas relações’.

O GT partiu da proposta seguinte:

Em 2013, o Museu de Arte do Rio (MAR) foi inaugurado como uma ação chave do programa de revitalização da região portuária do Rio de Janeiro, financiado através de uma parceria público-privada entre a Fundação Roberto Marinho e o Estado. Paralelamente, uma pesquisa da Associação Brasileira de Arte Contemporânea afirma que as galerias que dela participam cresceram em média 22,3% ao ano em volume de negócios desde 2010 (ABACT 2014). Não apenas o declarado “fim da arte” (Belting 1987, Danto 1986, 1995) não se concretizou, como, também, a autodenominada arte contemporânea tem se espalhado, cada vez mais, para além dos espaços refinados de bairros de elite e as casas de leilão para os super-ricos. Exemplos disso são a arte pública dos Gêmeos na Avenida Paulista, as ações erroristas do Grupo Etcétera na Argentina, o ‘bat-sinal’ do movimento Occupy no prédio da Verizon em New York, e os recentes ‘rolezinhos da arte’ de ativistas do movimento negro nas vernissages das galerias comerciais de São Paulo. Novas formas e engajamentos artísticos como estes geram debates em esferas sociais, econômicas e políticas da vida. Seriam essas questões, muitas vezes controversas, ligadas à estética e, portanto, à ética? Ou teria a arte sucumbido ao espetáculo e ao dinheiro?






auflynn [at] arts.ucla.edu



Alex Ungprateeb Flynn is an Assistant Professor at the Department of World Arts and Cultures/Dance, University of California, Los Angeles. Working as an anthropologist and curator, Alex’s practice explores the intersection of ethnographic and curatorial modes of enquiry. Researching collaboratively with activists, curators and artists in Brazil since 2007, Alex explores the prefigurative potential of art in community contexts, prompting the theorisation of fields such as the production of knowledge, the pluriversal, and the social and aesthetic dimensions of form.